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Programa visa estimular o esporte paralímpico de base em São Paulo

  • Foto do escritor: Jornal Informes
    Jornal Informes
  • 31 de mai. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 2 de jun. de 2021

O Programa de Desenvolvimento Paralímpico objetiva a capacitação de professores de educação física, e a criação de um banco de dados para facilitar o acesso à prática do paradesporto.


Por Sara Helane


Capacitação de educadores físicos na modalidade Goalball / foto: PARADENS.





O Governo de São Paulo, por meio das Secretarias de Estado de Esportes e dos Direitos da Pessoa com Deficiência, lançou, em fevereiro de 2021, o Programa de Desenvolvimento Paralímpico (PARADENS), com o intuito de fomentar o esporte paralímpico de base, por meio da capacitação de educadores físicos. O programa visa, também, a criação de um banco de dados que facilitará o acesso de pessoas com deficiência à prática do paradesporto.


Para descentralizar a prática do esporte paralímpico no estado de São Paulo, a Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Célia Leão, diz que o Paradens se estende pelas oito regiões esportivas mais a capital. "As cidades escolhidas foram baseadas nas regiões esportivas presentes no mapa da Secretaria de Esportes do Estado", ressalta.


O PARADENS possui duas vertentes de execução, a primeira é a homologação, que consiste em um levantamento de entidades que trabalhem e atuem com o paradesporto dentro do estado de São Paulo. A segunda vertente é a capacitação, em que professores de educação física da rede pública e privada do estado, são instruídos na teoria e prática das modalidades: Bocha paralímpica, Goalball, Vôlei Sentado e Natação paralímpica.


Augusto Hernandez, Bacharel em Educação Física e Pós graduando em Educação Inclusiva, diz que o Paradens é favorável e essencial à toda população com deficiência, pois disponibiliza a capacitação dos profissionais de educação física no âmbito do esporte paralímpico, e consequentemente a inclusão dessa minoria. Hernandez ainda ressalta: "há um grande avanço na inclusão de pessoas com deficiência, pois programas assim, transformam o atleta paralímpico em protagonista, ressignificando muitas questões que vão além da prática física em si.”


Funcionamento das Capacitações


Para iniciar o curso de capacitação é solicitado que os interessados realizem o curso do Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro (CPB), “Movimento Paralímpico: Fundamentos básicos de esporte”, disponibilizado no site do Comitê, para que o aluno tenha um contato inicial com o movimento paralímpico e suas características. Durante os quatro dias de curso presencial, os alunos passam a conhecer as modalidades, ministradas e separadas em um momento teórico, e outro prático.


Com relação ao regime das capacitações na pandemia, Célia afirma: "O projeto é composto por aulas presenciais, com no máximo 50 alunos, seguindo todos os protocolos para conter o contágio do Covid-19, com o uso de máscaras, álcool em gel e distanciamento." Ainda segundo ela, por conta do avanço da pandemia em São Paulo, as atividades se encontram paralisadas, e serão retomadas quando as cidades escolhidas estiverem na fase laranja ou amarela do plano de saúde do estado.


Um olhar do paratleta


Teresinha de Jesus Correia dos Santos, paratleta de atletismo, considera o Programa de Desenvolvimento Paralímpico de grande importância, ela diz: "foi um dos melhores programas que já vi, pois mostra que deficiente é eficiente e que somos fortes." Teresinha ressalta que o programa também pode incentivar aos próprios paratletas, mas que apesar disso, o esporte paralímpico ainda precisa de visibilidade e engajamento.








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