Inflação impacta bolso dos brasileiros
- Jornal Informes
- 2 de jun. de 2021
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Período pandêmico e aumento de inflação causam dificuldades para consumidores brasileiros.
Por Diogo Cruz

Preço de alimentos essenciais aumenta no período da pandemia.
Desde o início da pandemia do novo coronavírus, os preços dos alimentos e serviços considerados essenciais tiveram um aumento significativo. Segundo o Instituto de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa da inflação em 12 meses foi 6,76% e no mês de abril de 0,31%. O conceito de inflação é baseado em um levantamento feito para saber quais são os itens e serviços mais usados pela população, e com base nessa pesquisa saber se houve aumento dos preços. Se o número for positivo chama-se "inflação", se for negativo, “deflação”.
O índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é como um termômetro que mede a inflação, o (IPCA) abrange as famílias de 1 a 40 salários mínimos. Com base nas principais regiões metropolitanas do Brasil, analisa os preços de um conjunto de produtos e serviços considerados essenciais, calculado pelo IBGE e divulgado todo mês, e observa o aumento dos valores que pesam para a população na prateleira do mercado. "Praticamente todo meu dinheiro é direcionado para compras no fim do mês", confidencia a pedagoga Cleidiane Barroso que sente a alta dos preços na pele.
De acordo com a especialista em planejamento financeiro, Paula Teixeira de Lima, "a inflação é o aumento geral dos preços.” Com o dólar em alta, o preço dos produtos se eleva e o real se desvaloriza, fazendo que outros países acabem comprando produtos e serviços em grande escala, por consequência, é necessário aumentar as taxas de inflação para ajustar a economia do país.
O aumento dos juros e a economia
Para amenizar os impactos da alta da inflação, foi criado o Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC), responsável pela taxa básica de juros presente nos empréstimos bancários. Quando há um grande número de pessoas comprando, a tendência do mercado é aumentar seus preços, pois a procura é alta e os estoques dos produtos não. Para combater o fenômeno, o Banco Central aumenta a taxa de juros fazendo com que a população consuma menos, e com que os preços caiam depois de um tempo.
Conforme os dados do Comitê de Política Monetária (COPOM), o Banco Central decidiu aumentar a taxa básica de juros para 3,50% ao ano. Todo esse aumento ajuda a deter o aumento da inflação.
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